terça-feira, 29 de junho de 2010

Neon

“Deixa o rádio ligado na freqüência de sempre”
Ela disse antes de deitarem

A agitação da noite ainda estava na cabeça deles quando
Ambos derrubaram seus corpos na cama

O movimento dos carros
A luz neon na entrada do bar
Tudo ainda girava e perturbava os olhos dos dois

“Agora é hora de paz
Hora de silêncio
É hora de beijar tuas costas

Afoga teu suspiro no meu ouvido
E cheria meu pescoço como só tu sabes”

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Serviço de Divulgação



Sexta dia 18 a Sonnets (minha banda pra quem não sabe hhehehe) se Apresenta no The Groove Hall, entrada a R$ 6,00. Iremos apresentar todas as nossas canções e uma nova que finalizamos no ensaio de ontem (terça dia 15) ainda sem nome.

Contamos com a presença de todos ...

letra do novo som:

Eu peço que deixe pelo menos uma porta aberta
pra que eu possa conhecer
o teu lar e uma vez mais
descalço vou correr só pra te dizer

não se importe com a chuva que vai molhar
a calçada onde os teus pasos vão pisar
cante o verso da tua melodia ahhhhhhh
e joga a sorte numa voz que vai cantar

Refrão:
Estranhamente a vida grita assim
sem reposta eu quis você pra sempre aqui
Num vacilo sem final eu digo sim
Sem querer talvez você me encontre aqui
mais Sonnets:
breve site
abraços

terça-feira, 8 de junho de 2010

Na raça

Nunca me considerei um bom vocalista, longe disso, não tenho técnica, nunca tive aula de vocal, nunca respeitei a respiração correta para cantar. E para piorar ainda toco guitarra, isto é, são dois trabalhos: concentração para não errar nenhuma nota na guitarra e concentração no vocal.

Sábado dia 05.06 tive uma prova dura do que é fazer um show na raça. Eu estava com febre desde a terça-feira anterior ao dia da apresentação, minha garganta havia ganhado algumas placas e uma forte inflamação. Preocupado com o show de sábado e em como a minha voz estaria me dirigi até um hospital onde tive que tomar dipirona na veia para baixar a febre de 39°, além de sair de lá com uma receita de antibióticos, antitérmicos e spray para aliviar a dor na garganta. Paramos na farmácia. Compramos tudo! Comecei o tratamento na quinta-feira a noite mesmo!

Sexta ainda tinha um duro dia de trabalho na agência, com febre e muita dor consegui finalizar os serviços e fui embora. Sábado de manhã subi no centro para comprar cordas para a guitarra e alguns CDs que eu gravaria mais tarde para distribuir no show. Cheguei do centro tremendo. A febre que eu acreditava ter ido embora tinha voltado. Mais uma vez hospital... e eu pensando “logo em dia de show, eu assim”. Na ida liguei para o Pablo guitarrista da Sonnets e grande brother meu. Minhas palavras foram: “cara tô indo pro hospital fazer minha última tentativa de melhora: tomar um injeção.” Eu estava agitado de cara mesmo... fazer o que ? o cara me acalmou dizendo que se eu não estivesse bem a gente não faria o show na boa. Mas como sou marrento e não me integro...

Cheguei no P.A e o atendente me pergunta na cara de pau: “o que é pra vocês ?” quase que eu respondo: “quero uma passagem pro céu meu amigo” ... me calei depois disse “quero atendimento médico” (óbvio) . Fui atendido... não tinha mais o que fazer, era tomar o medicamento indicado na quinta-feira e esperar fazer efeito. Eu não podia esperar! Não sou de esperar. Na volta pra casa liguei de novo para o Pablo e disse: “Foda-se vou fazer esse show”. Passamos o som já era noite. Vim para casa, tomei banho me alimentei e voltei para o bar. Subimos no palco pontualmente a 1:15 da manhã de sábado pra domingo. Eu nadava em meu próprio suor, minha garganta secava no meio das músicas. Água e água, nunca bebi tanta água num show! Tocamos oito canções. O som no cavaco, certinho, tudo bonito, os timbres as pessoas, as canções ... consegui cantar bem dentro do meu limite técnico e que a minha saúde me possibilitava naquele momento. Pra mim um dos melhores shows da Sonnets.